A Missão da Igreja: Buscar e Salvar o Perdido

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Esta reflexão do Pr. Marcelo Neves enfatiza que a missão primordial da igreja não é julgar ou condenar, mas sim buscar e salvar aqueles que estão perdidos, espelhando o coração de Deus como o justo juiz que deseja a restauração.

Deus, o Justo Juiz e a Nossa Responsabilidade:

  • Deus é o justo juiz, o único capaz de separar o joio do trigo com justiça.
  • Não compete a nós, como igreja, julgar ou condenar as pessoas.
  • Nossa responsabilidade é cuidar do campo, o ambiente onde as pessoas podem encontrar a salvação.

A Vitória da Igreja e Sua Missão:

  • As portas do inferno não prevalecerão contra a igreja (Mateus 16:18).
  • A missão da igreja é “saquear o inferno”, resgatando vidas, e não condenar as pessoas.
  • Jesus afirmou: “Eu vim para buscar e salvar o perdido” (Lucas 19:10).

As Três Categorias de Perdidos:

  • Os perdidos (aqueles que ainda não encontraram a Cristo).

  • Os que perdemos (aqueles cujos relacionamentos foram rompidos).

  • Os que se perdem (aqueles que se desviam do caminho).

  • Quem ama a Jesus, ama o perdido, pois esse é o coração de Deus.

  • Aquele que muito foi amado por Deus, naturalmente amará intensamente os perdidos.

  • Todos os ministérios da igreja devem convergir para o objetivo de buscar e salvar os perdidos.

1. A Ovelha Perdida (Lucas 15:4-6):

  • A parábola da ovelha perdida revela que nem sempre a perda é resultado de fuga ou rebeldia.
  • A ovelha pode ter caído em um buraco, sido atacada ou se desviado sem intenção.
  • Algumas “ovelhas” (pessoas) precisam de mais cuidado, paciência e atenção.
  • Precisamos abandonar a postura de igreja acusadora e adotar uma postura de cuidado e restauração.
  • A missão da igreja não se limita a trazer pessoas ao culto; a raiz da palavra “igreja” (ekklesia) significa “ir para fora”.
  • A igreja precisa ativamente buscar os perdidos onde eles estão.
  • O pastor (representando Jesus e a liderança da igreja) vai, busca e carrega a ovelha de volta ao rebanho.
  • Fomos chamados para essa mesma missão: buscar e salvar o perdido.

2. A Dracma Perdida (Lucas 15:8-9):

  • A parábola da dracma perdida nos confronta com a possibilidade de termos culpa ou participação nos relacionamentos que perdemos.
  • Quando aplicamos a Palavra de Deus em nossas vidas, uma luz se acende, revelando as causas da perda em nossos relacionamentos.
  • Às vezes, comprometemos nossos relacionamentos por causa do pecado e da ausência de luz (da verdade de Deus).
  • A Palavra nos ensina que o mais forte deve abençoar o mais fraco; falhar nisso é pecado.

3. O Filho Pródigo (Lucas 15:11-24):

  • Neste caso, a “ovelha” (o filho) se perdeu por sua própria vontade, por escolha e decisão.
  • O pai na parábola representa o próprio Deus.
  • O pai não cometeu erros; a decisão de partir foi exclusivamente do filho.
  • O amor de Deus não nos prende ou nos enjaula; Sua graça nos liberta das prisões.
  • Nesta situação específica, o pai não foi buscar o filho imediatamente, pois ele ainda não havia “caído em si”, reconhecido sua condição.
  • A atitude do filho só mudou quando ele tomou consciência de sua situação.
  • O pai permaneceu vigilante, esperando na porta até que o filho se arrependesse.
  • “Ficar na porta” simboliza orar, jejuar e interceder pelo retorno daqueles que se afastaram.
  • A estratégia do pai não foi buscar o filho no “chiqueiro” (em sua degradação), mas interceder e crer em seu retorno voluntário.
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