As Três Ordenanças de Jesus

Jesus, ao longo de Seu ministério, deixou três ordenanças fundamentais para Seus seguidores: o Batismo, a Ceia do Senhor e o “Ide” da pregação e discipulado. Cada uma dessas ordenanças carrega um significado profundo e aponta para a essência da vida cristã.

O Batismo é o início da jornada de fé. Em Marcos 16:15-16, Jesus ordena que o evangelho seja pregado a toda criatura, afirmando que quem crer e for batizado será salvo. Romanos 6:3-4 nos lembra que o batismo é um sepultamento simbólico, uma identificação com a morte e ressurreição de Cristo. Ao descer às águas, deixamos para trás a velha vida de pecado e ressurgimos para uma nova vida em Cristo. O próprio Jesus, mesmo sendo o Filho de Deus, se submeteu ao batismo para cumprir toda a justiça (Mateus 3:13-17), mostrando a importância dessa ordenança para todos os que desejam segui-Lo.

A Ceia do Senhor é um memorial da morte sacrificial de Jesus e da nova aliança estabelecida em Seu sangue. Na Última Ceia (Lucas 22:15-23), Jesus expressou Seu desejo de compartilhar esse momento com os discípulos antes do sofrimento. Ele tomou o pão e o cálice, símbolos de Seu corpo e sangue, e ordenou que fizessem isso em memória Dele. Paulo reforça essa instrução em 1 Coríntios 11:23-25, lembrando que a Ceia é um momento de comunhão, reflexão e gratidão pelo sacrifício de Cristo. É também um lembrete de que, se pecarmos, temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo (1 João 2:1).

O “Ide” representa a missão contínua da Igreja. Em Mateus 28:18-20, Jesus comissiona Seus discípulos a irem por todo o mundo, fazendo discípulos de todas as nações, batizando-os e ensinando-os a guardar tudo o que Ele ordenou. Essa missão é reiterada em Marcos 16:15-18 e Atos 1:6-8, onde Jesus promete o poder do Espírito Santo para capacitar Seus seguidores a serem testemunhas até os confins da terra. O “Ide” não é apenas pregar, mas discipular, ensinar e caminhar junto com os novos convertidos, formando uma comunidade de fé comprometida com os ensinamentos de Cristo. Paulo exorta a pregar a Palavra com insistência (2 Timóteo 4:2) e reconhece a urgência dessa missão (1 Coríntios 9:16-17), lembrando que proclamar o evangelho é uma responsabilidade sagrada confiada à Igreja.

Que possamos viver plenamente essas ordenanças, reconhecendo nelas não apenas rituais, mas expressões vivas da nossa fé, comunhão e missão no mundo.