Deixe o Natal Nascer em Você

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Isaías 9:1-7 NAA [1] Mas para a terra que estava aflita não continuará a escuridão. Deus, nos primeiros tempos, tornou desprezível a terra de Zebulom e a terra de Naftali, mas, nos últimos tempos, tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios. [2] O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte resplandeceu-lhes a luz. [3] Tu, Senhor, tens multiplicado este povo e aumentaste a sua alegria; eles se alegram diante de ti, como se alegram no tempo da colheita e como exultam quando repartem os despojos. [4] Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre eles, a vara que lhes feria os ombros e o cetro do seu opressor, como no dia da vitória sobre os midianitas. [5] Porque toda bota com que o guerreiro anda no tumulto da batalha e toda roupa revolvida em sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo. [6] Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu. O governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: “Maravilhoso Conselheiro”, “Deus Forte”, “Pai da Eternidade”, “Príncipe da Paz”. [7] Ele estenderá o seu governo, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e para o firmar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto.

Estamos realmente preparados para defender nossa fé? Nossa crença em Jesus vai além do simples fato de Seu nascimento? O nascimento de Jesus é um evento histórico inegável, mas verdadeiramente cremos que Ele é o Senhor, o Filho de Deus? Se cremos, por que nossa vida permanece inalterada? Por que vivemos cada dia como se Ele não estivesse presente?

Independentemente da crença das pessoas, Jesus não foi uma criança comum. Seu nascimento atraiu sábios e magos, motivou um decreto governamental, abriu os céus e trouxe paz celestial. Ele era a criança profetizada por Isaías, o cumprimento de todas as promessas divinas.

Onde Jesus nasce, transformações sociais, éticas, de justiça, familiares e pessoais ocorrem. Há uma mudança profunda nas casas, nas famílias e nos indivíduos. Tudo isso é fruto da graça, misericórdia, favor e amor divinos. Um menino nasceu, morreu e ressuscitou por nós. O Natal é um processo de contraste, e o nascimento de Jesus é o único evento capaz de transformar a humanidade.

O triunfo da luz sobre as trevas (Isaías 9:2) é a primeira transformação que experimentamos quando Jesus nasce em nós. As trevas do pecado, da condenação, da morte, da mentira, da cegueira, da maldade, de um mundo egocêntrico que nos leva a nos sentir superiores ou a buscar apenas nossos próprios interesses, um lugar de soberba que nos afasta de Cristo, todas essas trevas são dissipadas pela luz de Cristo. Natal não se resume a árvores, comida ou a euforia da troca de presentes. O verdadeiro Natal é a percepção de que a luz prevaleceu sobre as trevas quando Jesus nasce em nós.

O triunfo da alegria sobre a tristeza (Isaías 9:3) é a segunda transformação. Como Habacuque declarou: “Ainda que a figueira não floresça… eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação!” (Habacuque 3:17-19). O salmista nos lembra que “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” (Salmos 30:5). E que “Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele.” (Salmos 118:24). Minha alegria reside na certeza de que há um caminho mesmo no meio do deserto.

O triunfo da paz sobre a guerra (Isaías 9:5) é a terceira transformação. Tudo que traz miséria, tumulto e conflito para nossa vida é dissipado. Facções, guerras e preconceitos chegam ao fim. Feridas causadas e recebidas, decepções, todas são curadas. Somos tanto agressores quanto vítimas, mas Ele é o Príncipe da Paz. Onde Ele reina, não há espaço para ódio ou vingança. Onde Ele nasce, a paz e o amor prevalecem. O Natal é a expressão dessas coisas: comunhão, comida, presentes, com Jesus no centro. Sem Jesus, o Natal perde seu significado.

O triunfo do reino de Deus sobre os governos terrestres (Isaías 9:7) é a quarta transformação. Seu reino é eterno e não estamos à mercê dos governos deste mundo. Em cada vida onde Jesus nasce, o reino de Deus está sendo estabelecido. Natal não é apenas um compromisso com a igreja, mas um compromisso com o Senhor. Como Miqueias nos ensina (Miqueias 6:1-8), o que o Senhor requer de nós é que pratiquemos a justiça, amemos a misericórdia e andemos humildemente com nosso Deus.

Que neste Natal, Jesus possa verdadeiramente nascer em nossos corações, transformando nossas vidas e fazendo de nós instrumentos de Sua luz, alegria, paz e reino neste mundo.

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