Cristo: Nossa Vida e Plenitude em Deus

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Estas reflexões de Fábio exploram a centralidade de Cristo na vida do crente, o significado do discipulado e a busca pela plenitude em Deus, com base em diversas passagens bíblicas que nos revelam a profundidade do relacionamento que Deus deseja ter conosco.

Jesus é nosso Senhor, Salvador e Libertador, mas muito mais que isso, Cristo é a nossa vida, a razão da nossa existência, como nos ensina Colossenses 3:1-4. Ser discípulo de Cristo transcende a mera observância de regras ou a frequência dominical à igreja; implica viver a própria vida de Cristo, permitindo que Ele seja o centro de tudo o que somos e fazemos. Assim como Cristo era guiado e vivia em comunhão com o Pai, essa é a vontade divina para nós: que vivamos a vida de Cristo em plenitude e intimidade com Deus.

Paulo expressa sua contínua gratidão e orações pela igreja, pedindo ao Pai da glória que lhes conceda espírito de sabedoria e revelação no pleno conhecimento Dele, conforme Efésios 1:18-19. Ele ora para que os olhos do coração sejam iluminados, a fim de compreenderem a esperança da vocação, a riqueza da herança nos santos e a suprema grandeza do poder de Deus em favor dos que creem. Deus sujeitou todas as coisas debaixo dos pés de Cristo e o constituiu cabeça sobre todas as coisas para a igreja, como nos revela Efésios 1:22.

Paulo se ajoelha diante do Pai, de quem deriva toda a família nos céus e na terra, conforme Efésios 3:14-19. Ele roga para que, segundo a riqueza da Sua glória, os crentes sejam fortalecidos com poder mediante o Seu Espírito no íntimo de cada um. Seu desejo é que, pela fé, Cristo habite nos corações, estando eles enraizados e alicerçados em amor. O propósito é que, juntamente com todos os santos, possam compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor de Cristo, que excede todo entendimento, para serem cheios de toda a plenitude de Deus.

Paulo ora para que sejamos tomados de toda a plenitude de Deus - Cristo em nós, a esperança da glória. Esta é a essência da vida cristã: “Viver é Cristo e morrer é lucro”, como nos ensina Filipenses 1:21. Quando Cristo se torna nossa vida, tudo o mais perde importância diante da glória de conhecê-Lo e servi-Lo.

Jesus ora não apenas pelos seus discípulos presentes, mas também por aqueles que creriam Nele através da palavra deles, conforme João 17:20-23. Seu anseio é que todos sejam um, assim como o Pai está Nele e Ele no Pai, para que também os crentes estejam nEles e o mundo creia que o Pai o enviou. Jesus transmitiu aos seus seguidores a glória que recebeu do Pai, para que sejam um, assim como Ele e o Pai são um. Ele neles e o Pai Nele, para que sejam aperfeiçoados na unidade, e o mundo reconheça que o Pai o enviou e os amou como amou a Ele.

Paulo declara que, mediante a própria lei, morreu para a lei, a fim de viver para Deus, conforme Gálatas 2:19-20. Ele afirma estar crucificado com Cristo, de modo que já não é ele quem vive, mas Cristo vive nele. A vida que agora vive na carne, ele a vive pela fé no Filho de Deus, que o amou e se entregou por ele. Esta é a transformação radical que acontece quando Cristo se torna nossa vida: morremos para nós mesmos e vivemos para Ele.

Que possamos, como Paulo, experimentar a plenitude de Cristo em nossas vidas, permitindo que Ele seja o centro de tudo o que somos e fazemos. Que nossa vida seja um testemunho da transformação que Cristo opera em nós, manifestando Sua glória e amor ao mundo.

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