Páscoa: Significado Ontem, Oportunidade Hoje e Certeza Amanhã
- Ap. Djalma
- 31 de março de 2024
Índice
A Páscoa é uma celebração que atravessa o tempo, conectando passado, presente e futuro em uma única história de redenção. Seu significado é revelado em três dimensões: o que foi, o que é e o que será.
No passado, a Páscoa foi fundamentada em eventos e promessas que estabeleceram a base da fé do povo de Deus. O episódio de Abraão e Isaque, em Gênesis 22, aponta para a disposição de Deus em prover um sacrifício, prefigurando o sacrifício de Jesus na cruz. Deus testou a fé de Abraão, mas interveio e providenciou um carneiro como substituto, mostrando que Ele mesmo proveria o Cordeiro para a salvação da humanidade.
A instituição da Páscoa no Egito, narrada em Êxodo 12, marca a libertação do povo de Israel da escravidão. Cada família sacrificou um cordeiro sem defeito e aplicou o sangue nas portas de suas casas, sinalizando ao anjo da morte que ali havia vida protegida pelo Senhor. Esse sangue foi o sinal da aliança e da proteção divina, e a celebração tornou-se um memorial perpétuo da libertação.
João Batista, ao ver Jesus, declarou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29). Jesus é o cumprimento da Páscoa, o Cordeiro perfeito que tira o pecado e traz redenção. Na última ceia, Jesus redefine a celebração, instituindo a Santa Ceia como um novo memorial, focado em Seu sacrifício e na nova aliança em Seu sangue (Mateus 26:26-28).
O sacrifício de Jesus na cruz é o ápice do significado pascal. Assim como a serpente levantada por Moisés no deserto trouxe cura, Jesus, levantado na cruz, traz vida eterna a todos que creem (João 3:14-17). O amor de Deus se manifesta plenamente na entrega de Seu Filho para a salvação do mundo.
Hoje, a Páscoa é uma realidade presente, uma oportunidade de experimentar a salvação por meio da fé em Jesus. Romanos 10:8-10 nos lembra que a salvação está acessível a todos que confessam Jesus como Senhor e creem em Seu coração que Deus o ressuscitou dos mortos. A Santa Ceia permanece como memorial central, celebrando a morte e ressurreição de Cristo e nos convidando ao autoexame e à reverência (1 Coríntios 11:23-29).
Olhando para o futuro, a Páscoa aponta para a esperança da última grande ceia, as bodas do Cordeiro (Apocalipse 19:7-9). É o convite à alegria e à exultação, pois se aproxima o momento em que Cristo se unirá à Sua Igreja, celebrando a consumação da redenção e da união eterna com os salvos.
Que a Páscoa seja para nós mais do que uma data, mas uma experiência contínua de fé, gratidão e esperança, celebrando o Deus que salva, liberta e promete um futuro glorioso para todos os que n’Ele confiam.